sexta-feira, abril 24, 2009

Ensine matemática brincando!

Olá. Essa semana me deparei com um questionamento de uma professora a respeito de matemática: "como trabalhar expressões numéricas que envolvem incógnitas com um aluno cego??" Não é uma situação difícil, uma vez que, se o professor usa quadradinho ou qualquer outra figura, basta substituir qualquer uma delas por uma letra (x, y...).
Vejam um exemplo: Este um jogo é chamado "Quadrado mágico".
As letras que aparecem nos quadrados mágicos a seguir representam números.
Encontre os números representados por essas letras, sabendo-se que a constante mágica do quadrado verde é 63 e a do quadrado azul é 42.
É importante trabalhar este material devidamente adaptado para o braile, se aluno cego, ou ampliado, se aluno baixa visão. Deve-se perceber se o aluno faz a reversibilidade para resolver os quadrados, já que ele precisa ter o raciocínio lógico-matemático bem trabalhado para tal.
Agora, divirtam-se! Ah, esses quadrados podem ser feitos com qualquer soma.

Orientações e Informações: Algumas sugestões de leitura

Se quer saber mais sobre como trabalhar com um aluno com deficiência visual, acesse: http://sitio.dgidc.min-edu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/769/Alunos_cegos.pdf
É um documento publicado pelo Ministério da Educação de Portugal e é bastante interessante. Um outro site legal é o do Instituto Benjamin Constant, referência nacional há mais de 150 anos na educação de pessoas com deficiência visual. http://www.ibc.gov.br/?catid=4&itemid=10162 Aqui você encontra a Revista Benjamin Constant, com artigos interessantes sobre aspectos variados da deficiência visual.

Um abraço.

Sistema Braille ou sistema braille?

Se você ficou sem entender o porquê de braille estar escrito com letra minúscila e com um l, acesse o link http://www.fiemg.com.br/ead/pne/Terminologias.pdf
Vocês terão muitas informações a respeito da terminologia utilizada na educação inclusiva.

Boa leitura!!

Um pouco do sistema braille

Sistema braille

Utilizado universalmente na leitura e na escrita por pessoas cegas, foi inventado na França por Louis Braille, um jovem cego, reconhecendo-se o ano de 1825 como o marco dessa importante conquista para a educação e integração dos deficientes visuais na sociedade.
O Sistema Braille é um sistema de leitura e escrita tátil que consta de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos. Os seis pontos formam o que convencionou-se chamar de "cela Braille". Para facilitar a sua identificação, os pontos são numerados da seguinte forma:
Em duas colunas;
do alto para baixo, coluna da esquerda: pontos 1-2-3;
do alto para baixo, coluna da direita: pontos 4-5-6.

A diferente disposição desses seis pontos permite a formação de 63 combinações ou símbolos braille. As dez primeiras letras do alfabeto são formadas pelas diversas combinações possíveis dos quatro pontos superiores (1-2-4-5); as dez letras seguintes são as combinações das dez primeiras letras, acrescidas do ponto 3, e formam a 2ª linha de sinais. A terceira linha é formada pelo acréscimo dos pontos 3 e 6 às combinações da 1ª linha.
Os símbolos da 1ª linha são as dez primeiras letras do alfabeto romano (a-j). Esses mesmos sinais, na mesma ordem, assumem características de valores numéricos 1-0, quando precedidas do sinal do número, formado pelos pontos 3-4-5-6.

quarta-feira, abril 22, 2009

Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às pessoas com Deficiência Visual - CAP


O CAP constitui uma unidade que visa dar suporte e apoio pedagógico aos alunos e professores na escola comum e na sala de recursos.

O público alvo do CAP constitui-se preferencialmente de alunos cegos e de baixa visão matriculados nos ensino fundamental (ciclo II) e médio. Atende também, quando houver, deficientes visuais do ensino tecnológico, da educação superior, da comunidade, além de professores especializados e regentes da classe comum.

Além do apoio pedagógico ao aluno e ao professor, o CAP propõe:

- oferecimento de cursos ou programas complementares de orientação e mobilidade, atividades da vida autônoma, sorobã, braile e estimulação visual;

- preparação da comunidade escolar (pais, professores, técnicos e, especialmente, alunos) para o processo de inclusão, de modo a contribuir para a sua sustentabilidade;

- oferta de cursos de atualização, aperfeiçoamento ou capacitação em serviço em educação especial (deficiência visual) para os professores de classe comum.

Durante o ano, são oferecidos os seguintes cursos: Baixa visão, Braille, AVA, Orientação e Mobilidade, Escrita Cursiva e Sorobã. A novidade fica por conta dos cursos de Informática e Adaptação de Material Didático. O Núcleo de Convivência oferece aos alunos aulas de Dança, Teatro, Capoeira, Judô, Hapkido, Artesanato, Pilates, Xadrez e Coral.

E já começaram os cursos para este ano. A novidade fica por conta dos cursos de Informática e Adaptação de Material Didático. Qualquer informação ligue para 3322-4133 ou 3321-3014.